sábado, 29 de janeiro de 2011

Veja que pregares lindos

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

PREGADORES DECORADOS BICHOS DA FLORESTA

SÃO 60 LINDOS PREGADORES DECORADOS COM OS BICHINHOS DA FLORESTA.
MACACO, LEÃO, HIPOPÓTAMO, GIRAFA, MACACO E ZEBRA.







APLIQUES DOS BICHINHOS DA FLORESTA:

alfabetização

Algumas atividades de matemática encontradas nos blogs que visito. É um trabalho de muita qualidade que quero compartilhar.












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1 ESCOLHA AS HISTÓRIAS que você gosta ou gostava de ouvir. É preciso gostar do que se lê, para contagiar o ouvinte.

2. ENCONTRE UM LUGAR INUSITADO: um sofá, a sombra de uma árvore, um pequeno tapete, os primeiros degraus de uma escada.

3 DÊ VIDA PARA OS PERSONAGENS. Capriche no ritmo, na entonação e use todo seu corpo para dar vida ao enredo.

4 APOSTE NA MEMÓRIA DAS CRIANÇAS. Experimente, aos poucos, ir dividindo com elas a narrativa e as falas da história.

5 LEMBRE-SE DE QUE a experiência com a escuta deve começar e terminar com a própria narrativa. Não busque explicações, justificativas, pretextos. A história precisa se bastar: a experiência se conclui com o desfecho do enredo.

6 FISGUE PELO OLHAR. Convide a criança para mergulhar na aventura, se surpreender e tentar adivinhar o que está por vir.

7 TENHA EM MENTE QUE A LEITURA DE UM TEXTO NÃO SE ESGOTA EM UMA PRIMEIRA LEITURA. Cada vez que você lê a história, a criança descobre mais detalhes, novas possibilidades, outros entendimentos.

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Quem cola sai da escola?

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Diz o ditado popular que ''quem não cola não sai da escola'', mas fica a indagação: quem cola aprende alguma coisa? Com a evolução da tecnologia a cola também evoluiu e mudou dos papeizinhos cuidadosamente dobrados e dos rabiscos escondidos sob as saias das garotas para os celulares e outros equipamentos eletrônicos. As trapaças ocorrem inclusive em concursos públicos e vestibulares. Os alunos hoje podem não saber a matéria, mas sabem usar o teclado dos celulares dentro dos bolsos e assim a cola se tornou eletrônica. Nos Estados Unidos a preocupação chegou a tal ponto que empresas oferecem tecnologia para analisar as folhas de respostas e identificar as que têm tantas semelhanças - em erros ou acertos - de modo que seja impossível terem sido aleatórias. O que deveria ser avaliado, no entanto, é por que os alunos recorrem à cola. Excesso de conteúdo? Metodologia de ensino inadequada? Dirce Aparecida Foletto de Moraes, mestre em Educação com foco em Avaliação da Aprendizagem, explica que o aluno cola para tirar nota e que muitas vezes os professores se preocupam com a trapaça e se esquecem da aprendizagem. ''Se o aluno chegou a uma nota, ele é aprovado ou reprovado, mas pouco se leva em consideração o processo, a aprendizagem'', critica.
Por que os alunos ainda colam? Acredito que isso aconteça porque ainda temos a avaliação muito como um caráter social e ele se reduz à nota. Se eu tiro uma nota boa, eu tenho uma premiação, sou bem-visto na sala, na sociedade, diante da minha família. Se eu tiro uma nota ruim, posso sofrer uma punição entre meus pares, na família ou diante dos professores. Outra questão que influencia na cola é o fato de ficarmos muito presos à prova. Eu defendo a  prova, sou favorável a ela, mas acho que é importante também oportunizar outras formas do aluno manifestar a aprendizagem. A forma como as avaliações são feitas induz o aluno a colar? Às vezes, a maneira como ela é levada, o seu formato, a sua organização, facilita que o aluno decore e faz com que não represente a aprendizagem. Se o aluno chegou a uma nota, ele é aprovado ou reprovado, mas pouco se leva em consideração o processo, a aprendizagem. Ensino, aprendizagem, avaliação precisam ser vistos em conjunto e não isoladamente. Na realidade brasileira temos muitos dificultadores nesse processo. O professor, falando do ensino médio, tem muitas turmas, muitos alunos, o tempo que ele passa com cada turma é muito pequeno. Tudo isso implica em vários problemas, entre eles, a prova. E muitas vezes o professor parte para provas de memorização, mais sintéticas ou de questões mais objetivas até para poder dar conta de todo o processo, porque para ele também é extenso.
Se a metodologia é voltada para ensinar o aluno a pensar, a chance dele colar depois é menor? Com certeza. É importante que a gente entenda que o processo da avaliação, ensino, aprendizagem tem que estar em consonância, porque a forma como eu ensino é a forma como eu vou avaliar. E para isso eu preciso ter objetivos muito claros, definidos. O que meu aluno tem que aprender até o fim do bimestre? É importante fazer o uso de estratégias que favoreçam esse processo. O aluno aprende através das relações que estabelece a partir daquilo que o professor traz, como atividades, textos, informações. O aluno vai se apropriando e tornando isso um conhecimento. A prova, ou outro instrumento de avaliação, vai ajudar a perceber onde ficaram as dificuldades ou não. Se eu faço uso de uma prova em que faço perguntas e respostas do tipo ''O que é, o que é?'' ou perguntas em que o aluno tenha apenas que decorar, eu facilito a cola, treino apenas a memorização e estimulo muito pouco o processo de operação mental, que deveria ser um dos papéis da avaliação. Os Estados Unidos têm muitos testes padronizados e os alunos se tornam treineiros para fazer a avaliação. Temos que ver como estamos tratando a avaliação para saber se também não estamos tornando nossos alunos treineiros. A avaliação tem que ser colaboradora do processo de ensino e aprendizagem e não um fator de punição ou promoção somente.
O excesso de conteúdo exigido pode motivar o estudante a recorrer à cola? Seria melhor se o aluno pudesse escolher quais disciplinas ele quer cursar, como ocorre em outros países? Acredito que não se deva priorizar disciplinas, mesmo no ensino médio. Talvez repensar os conteúdos. Acho que isso precisaria ser discutido porque o excesso tem sido preocupante para os professores e dificulta muito o trabalho. O tempo é curto e às vezes os alunos têm dificuldades e o professor não consegue trabalhar novamente os conteúdos. Acredito que uma reflexão em relação a priorizar conteúdos seria importante. Um experiência muito favorável que eu vivenciei no ensino fundamental foi o aumento da carga horária. É claro que talvez seja um pouco sonhador, em uma realidade como a nossa, mas um contraturno, um aumento de carga horária favoreceria muito esse processo. O professor tem muitas responsabilidades, tem que dar conta de muitos aspectos e se não tiver apoio de uma equipe, de uma gestão muito competente, ele, sozinho, não dá conta.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

CRONOGRAMA DE PLANEJAMENTO RETIRADO DA REVISTA ESCOLA.

PRIMEIRO DIA Manhã: Apresentação, diagnósticos e agendas Após dar as boas vindas a todos e pedir que se apresentem, fale sobre o perfil da comunidade e das famílias atendidas, explique como são combinadas as regras e como funciona a divulgação de informações administrativas. Fale um pouco da rotina e dos novos materiais adquiridos. Depois, distribua cópias do Projeto Político Pedagógico e apresente os diagnósticos internos (leia reportagem Esses dados valem ouro) e externos para iniciar a discussão sobre o que a escola oferece atualmente e qual o objetivo final. Aproveite para mostrar a organização do calendário com todas as reuniões e eventos previstos ao longo do ano e a grade horária das turmas. Defina também horários de formação permanente e apresente a programação da semana pedagógica para que a equipe saiba de quais reuniões participarão e os assuntos que serão abordados.

Tarde: Avaliação de projetos institucionais
Os projetos institucionais devem enriquecer o currículo, mobilizar a comunidade e, principalmente, ser coerente com o PPP. Analise o que foi realizado em anos anteriores e as novas propostas do ponto de vista das contribuições pedagógicas. Leve também propostas desenvolvidas em outras instituições ou encontradas em bibliografia especializada que podem complementar as ideias já existentes ou serem adaptadas para a instituição.


SEGUNDO DIA Manhã: Passagem de turma Com os portfólios e mapas de aprendizado em mãos, o coordenador pedagógico deve organizar a equipe para que os professores que estão assumindo as turmas tenham informações sobre ela com base nos registros e nos depoimentos dos docentes do ano anterior. Para as turmas dos últimos anos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, preveja um orador para falar sobre os avanços em cada área ou disciplina e outra para discorrer sobre o perfil da turma. Enquanto o coordenador orienta os professores, o diretor pode fazer uma reunião apenas com funcionários de apoio e administrativos para reforçar a importância de todos para os objetivos da escola. Escute sugestões de melhorias e monte um calendário de reuniões por área.

Tarde: Plano de ensino Momento de se dedicar à divisão de conteúdos por bimestre/trimestre e ao planejamento de atividades e projetos didáticos. Agrupe os professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental por série e dos anos finais e do Ensino Médio por disciplina. Com base no PPP, no projeto curricular da rede e nas experiências de cada profissional será montado o plano de cada professor. A equipe gestora deverá passar por todos os grupos de trabalho para acompanhar as discussões e garantir que os objetivos da escola estejam contemplados no plano de ensino de todas as áreas. Avise que as propostas fechadas em grupos deverão ser apresentadas a todos no dia seguinte.


TERCEIRO DIA
Manhã: Continuação do plano de ensino
Depois de um dia de discussão, os professores precisam de um momento para apresentar os planos elaborados por disciplina ou série para todos. Isso ajuda a construir a unidade do currículo. Contribua e estimule os colegas, mesmo de outras áreas, a comentar e acrescentar sugestões. Combine com os professores um prazo para a entrega final dos planos de ensino e reforce que haverá reuniões de formação o ano todo para tirar dúvidas e colaborar com o aperfeiçoamento das aulas.

Tarde: Encerramento e recepção dos alunos
Peça a equipe que avalie os debates dos últimos dias, aponte pontos a melhorar e relembre que o planejamento será monitorado ao longo do ano para ajustes e acompanhamento. Aproveite para refletir sobre a recepção dos estudantes nos próximos dias para que eles se sintam acolhidos e motivados.

PLANEJAMENTO ESCOLAR E INDISCIPLINA

O ano começa e com ele novas expectativas de maiores realizações pessoais. O trabalho pedagógico também deve renovar-se e alcançar novos resultados. O instrumento que norteia todo o processo educativo é o Planejamento Escolar.
Entretanto, os bimestres passam e a mudança nos alunos em termos de caráter, amadurecimento, relacionamentos são muito poucas. A indisciplina é a mesma, falta motivação, interesse e comprometimento.
Mas, o que acontece realmente, que faz com que no final do ano, o sentimento de expectativa inicial tenha se transformado em frustração, e constatação de que o planejamento não " funcionou ".
A grande questão que faz com que boa parte dos planejamentos falhem, é que eles são muito centralizados em conteúdos, estratégias de ensino, dar conta do livro didático, avaliações, e por esta razão abrangem apenas 50% do processo de educar, pois ignoram outras questões fundamentais que precisam ser trazidas em pauta e que extrapolam a sala de aula.
Planejamento Escolar não é uma perda de tempo, também não é um documento que é feito uma vez por ano e guardado em uma gaveta, não é algo imutável que não deva ser ajustado ao longo do caminho, e também não é simplesmente copiar e colar os conteúdos do livro didático apenas distribuindo-os ao longo dos bimestres. Planejamos para alcançar algo, para criarmos alguma coisa, para atingirmos um objetivo.
É preciso um novo modelo de planejamento pedagógico, que priorize o desenvolvimento da pessoa, e não apenas do aluno. Desenvolver uma pessoa vai muito além dos livros didáticos, das provas, avaliações e lições de casa.Um ano só pode ser chamado de novo, se novas coisas forem feitas. Lembrem-se, os resultados sempre são proporcionais ao esforço que fazemos.
VOCÊ é a peça fundamental do Planejamento Escolar, com você ele ganhará vida, e o seu aluno conquistará asas

COMO PLANEJAR SEU ANO

PLANEJAMENTO ESCOLAR E INDISCIPLINA

PLANEJAMENTO ESCOLAR E INDISCIPLINA
O ano começa e com ele novas expectativas de maiores realizações pessoais. O trabalho pedagógico também deve renovar-se e alcançar novos resultados. O instrumento que norteia todo o processo educativo é o Planejamento Escolar.
Entretanto, os bimestres passam e a mudança nos alunos em termos de caráter, amadurecimento, relacionamentos são muito poucas. A indisciplina é a mesma, falta motivação, interesse e comprometimento.
Mas, o que acontece realmente, que faz com que no finaldo ano, o sentimento de expectativa inicial tenha se transformado em frustração, e constatação de que o planejamento não " funcionou ".
A grande questão que faz com que boa parte dos planejamentos falhem, é que eles são muito centralizados em conteúdos, estratégias de ensino, dar conta do livro didático, avaliações, e por esta razão abrangem apenas 50% do processo de educar, pois ignoram outras questões fundamentais que precisam ser trazidas em pauta e que extrapolam a sala de aula.
Planejamento Escolar não é uma perda de tempo, também não é um documento que é feito uma vez por ano e guardado em uma gaveta, não é algo imutável que não deva ser ajustado ao longo do caminho, e também não é simplesmente copiar e colar os conteúdos do livro didático apenas distribuindo-os ao longo dos bimestres. Planejamos para alcançar algo, para criarmos alguma coisa, para atingirmos um objetivo.
É preciso um novo modelo de planejamento pedagógico, que priorize o desenvolvimento da pessoa, e não apenas do aluno. Desenvolver uma pessoa vai muito além dos livros didáticos, das provas, avaliações e lições de casa.
Aqui está o esboço de um Plano de Ação com dez itens para serem considerados no seu próximo planejamento:

1.
RESULTADOS DO ANO ANTERIOR: analise os resultados do que deu certo e errado no ano anterior (levantamento de números e causas),
2.
QUALIDADE DO APRENDIZADO: crie um sistema de avaliação que priorize a qualidade de aprendizado e não apenas a quantidade de conteúdo memorizado,
3.
FAZER DIFERENTE: levante novas estratégias pedagógicas, adequadas aos modelos de aprendizagem dos seus alunos,
4.
GERENCIAMENTO DA SALA DE AULA: crie procedimentos para o gerenciamento e gestão de sala de aula,
5.
RESOLUÇÃO DE CONFLITOS: crie um sistema de resolução de conflitos (aluno x aluno), (aluno x professor), (professor x pais),
6.
RELACIONAMENTO COM A FAMÍLIA: crie estratégias para encantar e se relacionar com as famílias dos alunos,
7.
PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA: crie estratégias e atividades para a participação da família no ambiente escolar e fora dele,
8.
HABILIDADES E NECESSIDADES: levante pontos fortes e fracos dos alunos, trace objetivos, crie intervenções e monitore semanalmente,
9.
PORTFOLIO INDIVIDUAL: levante os modelos de aprendizagem dos seus alunos e trabalhe as inteligências,
10.
PORTFOLIO DO PROFESSOR: levante seus pontos fortes e fracos e trace um plano para sua mudança pessoal, com metas, estratégias e tarefas a realizar.

Esses 10 itens compõem a parte dinâmica e viva do Planejamento Escolar, o verdadeiro Plano de Ação que conduzirá os alunos a um novo patamar de aprendizado, não apenas pedagógico, mas de vida, de auto estima, de relacionamento, de valores, de novas e maiores possibilidades.
Agora você já tem o esboço do grande Plano de Ação para começar o ano. Afinal, um ano só pode ser chamado de novo, se novas coisas forem feitas. Lembre-se, os resultados sempre são proporcionais ao esforço que fazemos. Você é a peça fundamental do Planejamento Escolar, com você ele ganhará vida, e o seu aluno conquistará asas.
Fonte:blog do dialogo da educação
Planejamento Escolar
Como fazer um plano de curso totalmente renovado

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Início de ano letivo, professores reunidos, direção da escola disposta a dar novos rumos ao trabalho, aulas prestes a se reiniciar, alunos ansiosos por alterações e melhorias... O que fazer? Como renovar a escola e, principalmente, os cursos e aulas? De que forma é possível, logo na largada do período escolar, dar alento e ânimo a todos os participantes da comunidade educacional em que trabalhamos?
O primeiro passo é, sem qualquer sombra de dúvidas, levar o planejamento escolar anual muito a sério. De nada adianta reunir o grupo de professores da escola para simplesmente atualizar as datas e realizar pequenas modificações no plano de curso apenas para constar que isso aconteceu. Sei que muitos professores que estiverem lendo essas linhas podem até ficar ofendidos, afinal de contas o puxão de orelhas está sendo direcionado de forma generalizada e, certamente, há profissionais que se preocupam (e muito) em realmente melhorar seus projetos de trabalho de um ano para o outro.
Mas a realidade, conhecida por muitos e também praticada por um sem-número de professores, é que os planos de ensino de anos anteriores já são tão bons que nem precisam ficar sendo alterados, repensados, atualizados e modernizados. Assim pensam tantos que isso já se tornou prática mais do que comum em inúmeras escolas.
Modificar a forma de pensar o plano escolar anual e agir nesse sentido é mais do que necessário e, certamente, é o primeiro e decisivo passo para que a escola seja outra no ano que se inicia. Assuma o compromisso em benefício de seus alunos e também de você mesmo, afinal de contas, ficar dando as mesmas aulas e repetindo iguais idéias ano após ano é coisa para quem tem pouquíssima imaginação... Esse certamente não é o seu caso... Ou é?
E o que deve ser feito a seguir?
Equipe-se para essa dura tarefa. Vá para o planejamento escolar com recursos que considere úteis para realizar alterações marcantes em seu projeto. E que tipo de recursos são esses? Desde livros didáticos e paradidáticos até músicas e filmes com os quais saiba que será possível (e provável) motivar os estudantes e torná-los ávidos e interessados no saber.
Tenha em mente que os recursos devem se adequar aos conteúdos curriculares previstos para o ano escolar com o qual trabalhará. Saiba também que a utilização ou a previsão de uso desses recursos em aula de nada adianta se os mesmos não estiverem concatenados com práticas pedagógicas como explanações do professor, tarefas, trabalhos em grupo, uso de outras referências,...
Ou seja, melhor dizendo, não há varinha mágica entre os recursos que você irá utilizar... Filmes, computador, internet, livros, atividades com arte, visitas a museus, excursões a locais públicos ou privados, entrevistas, encontros com especialistas ou qualquer outra atividade que você desenvolva podem ser de grande utilidade se estiverem plenamente “amarradas” e conectadas ao trabalho desenvolvido na escola em sua totalidade!
Pense também que não adianta apenas centrar suas atenções no conteúdo específico de sua disciplina. Se você dá aulas de português, matemática, história, inglês, biologia, química ou artes é certo que aprofundamentos e novos materiais em sua área específica de conhecimento devem fazer parte da revisão e atualização de seu planejamento de trabalho. Mas além desses saberes centrados em sua especialidade deve também existir um preparo do profissional para melhorar sua didática, seu arsenal de práticas e ações para a efetivação do processo de ensino-aprendizagem.
É, por exemplo, de essencial importância que o docente esteja a par de qual é a proposta pedagógica da escola ou rede de ensino na qual está trabalhando. E, sabedor da filosofia e metodologia do estabelecimento no qual atua, que se informe com a devida profundidade sobre quais são os pilares e práticas comuns a essa proposta. Não adianta nada saber apenas por terceiros o que é, como funciona ou ainda quais são as estratégias mais comuns de tal linha pedagógica.
Lâmpada-Criatividade
Não é só isso. Ao professor compete estar por dentro das novas idéias de seu segmento de trabalho. Saber o que pesquisadores e educadores estão falando sobre relação professor-aluno, indisciplina, novas metodologias de ensino, tecnologias na educação, gestão escolar, leis da educação, merenda escolar, avaliação, qualidade de ensino e temas afins é de essencial importância. E não é só isso, com as novas tecnologias em voga cada vez mais, é preciso saber e informar-se sobre economia, política, cultura, artes, esportes,...
Outro aspecto de fundamental importância para um planejamento escolar adequado aos novos tempos é a utilização das novas tecnologias tanto para informar-se e elaborar os planos de ação como para as atividades de trabalho com os alunos. Se o professor ainda tem dificuldades ou desconhece os computadores e a internet está mais do que na hora de buscar auxílio e aprender para contar com o apoio dessas ferramentas. Nesse sentido é importantíssimo que o educador conheça sites e portais que possa indicar para seus alunos como referenciais de pesquisa e apoio em seus trabalhos escolares.
O trabalho educacional também não pode prescindir nos dias de hoje de um constante apoio e intercâmbio dentro do próprio quadro docente. O que quero dizer com isso? Criar projetos integrando disciplinas e buscando sempre o suporte dos gestores escolares é de fundamental importância. Temos que nos lembrar e firmar com constância a idéia de que o conhecimento não é estanque e fragmentado.
Canais-comunicação
Muito pelo contrário, as trocas entre biologia, história, geografia, física, matemática, português, química, artes, inglês, filosofia e educação física são constantes e que essas relações dão ao conhecimento muito vigor, consistência e dinâmica.
Essa dinâmica de trocas também deve ser reforçada com a participação mais integral dos gestores na vida escolar. Isso é uma crítica? Sim, pois o que se vê é que muitas vezes diretores, coordenadores e orientadores se vêem tão sobrecarregados por suas atividades cotidianas – em especial com a burocracia e com pequenos incêndios que ocorrem no dia a dia – que não conseguem acompanhar o que está acontecendo em sala de aula com a devida atenção...
E como esses profissionais podem ajudar? Por sua experiência e conhecimento foram muitas vezes alçados a essas posições na hierarquia de suas escolas. São pessoas que conhecem e têm (normalmente) muita experiência não apenas como gestores, mas também enquanto professores. Conhecendo melhor o trabalho de seus docentes, esses gestores são capazes de ajudá-los na integração de projetos entre diferentes disciplinas, na compreensão da filosofia da escola, nos relacionamentos entre professores e alunos,...
Além disso, os gestores ainda podem (e devem) ajudar a todos na busca por um ambiente escolar devidamente equipado, limpo, organizado, eficiente e bonito. São eles que, liderando e em conjunto com toda a comunidade educacional, devem mobilizar os esforços pela manutenção da escola e pela criação de uma forma de pensar a escola que a torne atraente, interessante e benéfica para todos.
Creio que, certamente, há muitas outras idéias interessantes que poderiam ser adicionadas as proposições desse artigo, nesse sentido convoco todos a participarem suas práticas, ações, estratégias e proposições através de comentários e e-mails. Penso que somente com o constante intercâmbio poderemos melhorar ainda mais nossa educação. Afinal de contas, o desafio de um ano letivo é grandioso e não podemos desperdiçar tempo e oportunidades que nos são dadas, não acham?